quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Conto X - Ciranda Moderna


Era Minas. Era interior de Minas. Era praça de árvores antigas, de folhas que balançavam ao vento maroto e sem pressa. Era praça de espíritos jovens, brincando de roda em volta da estátua do padroeiro da cidade. Era sol das quatro da tarde que querendo competir com meio-dia, alumiava todo o tempo, tão forte que era necessário apertar os olhos, deixando a luz entrar apenas em pequenas gotas, como se fosse um colírio luminoso que nos fizesse perceber as cenas e as personagens ali presentes. Era um jovem sentado de pernas cruzadas e pensativo sobre um banco de pedra, bem no centro daquela praça. Um jovem que já tinha vivido um quarto de século, mas que ali era tão novo quanto às crianças a brincar de roda ou tão velho quanto às senhoras a fofocar nas janelas.
Ali, o tempo corria diferente, era o tempo da brincadeira, era o tempo do assunto para contar, a noite dizia a hora de dormir e o sol a de acordar. Muito diferente dos horários marcados da cidade grande, moradia daquele jovem, onde cinco minutos de atraso faziam ruir toda uma estrutura caótica e que não fazia o menor sentido para aquela gente do interior. Nunca entenderiam as buzinas e o mau humor, nem as pessoas apressadas, olhando em seus relógios de pulso intermitentemente, muito menos a pressa irracional do trânsito, com sua velocidade alta e as ultrapassagens perigosas, que só serviam para chegar primeiro ao mesmo congestionamento onde todos, inclusive aqueles carros que foram ultrapassados com tanta pressa, ficariam presos. Aquela gente humilde, não conhecia nada disso, e tão pouco conseguiria entender toda aquela loucura, só conhecia o horário marcado das missas, o trânsito quase inexistente das carroças puxadas pelos cavalos, as frutas colhidas no pé e o bom dia a qualquer pessoa.
O ar era diferente, não tinha o peso dos escapamentos dos carros, nem das chaminés das fábricas, cheirava a flores, a frutas, a terra, a pureza. Era o ar adâmico dos primeiros dias fora do paraíso. O jovem, de olhos fechados como se estivesse meditando, sentia a leveza das coisas daquele local onde o tempo parecia correr não em minutos, mas em ações, e permitia a si mesmo viajar por aquelas sensações que pareciam submersas em um grande oceano quase atemporal: o barulho do casco dos cavalos batendo no chão de pedra, o vento balançando o seu cabelo, a voz suave das crianças a cantar cirandas. Tentava esquecer a cidade grande e toda sua pressa exagerada. O ar não tinha, principalmente, o peso das responsabilidades e dos problemas de onde vinha. Na verdade aquela brisa que balançava o seu cabelo parecia levar para longe todas as preocupações e tristezas que o trouxeram até ali, àquela praça.
Já havia passado mais de meia-hora que estava ali parado na mesma posição, mas esse correr supérfluo do tempo não importava naquele momento, muito menos naquele local. Resolveu, finalmente, abrir os olhos quando escutou uma cantiga conhecida, dessas que até as crianças da cidade, com seus jogos eletrônicos e que vivem presas dentro das grades de um condomínio, conhecem: Ciranda, Cirandinha. Respirou fundo aquele ar adâmico e lembrou-se de sua infância e de toda pureza imanente a ela. Lembrou-se dos encontros de família, das brincadeiras e da banana amassada com aveia de sua bisavó, das histórias sobre a guerra e das mágicas de seu avô, do bolo de chocolate dos seus aniversários. Sentiu saudades de uma época sem preocupações e cheia de inocência. Ao lembrar-se disso tudo, chorou. Chorou copiosamente.
Logo que começou a chorar, um senhor, cuja experiência estava riscada nas rugas de sua face e na volumosa barba branca que ostentava, se aproximou e lhe perguntou se estava bem. Aquele jovem sentiu raiva daquela situação, que para ele era vergonhosa. Ele odiava a prestatividade daquela gente do interior. Tinha certeza que se estivesse na cidade isso nunca aconteceria. Ele, muito provavelmente, passaria invisível através de toda aquela gente apressada, individualista e preocupada apenas com os ponteiros do seu relógio. Mesmo que alguém percebesse seu choro, nunca pararia para perguntar, nunca. Esse ato caridoso e humano poderia levar mais de cinco minutos, tempo que se desperdiçado faria ruir a estrutura caótica em que se encontrava aquela sociedade, era melhor não parar, era melhor fingir que não via. Cada pessoa já tinha problemas demais para resolver, a conta atrasada, o chefe estressado, o casamento que não ia bem. Era melhor ignorar, não querer enxergar e, principalmente, não perguntar o que estava acontecendo, em hipótese alguma. Porém, aquele senhor humilde, que não se preocupava com o tempo e ainda conservava a educação e o desejo de ajudar o próximo, percebeu o choro do jovem e se aproximou: “Por que chora meu rapaz?”, perguntou o velho. Ele, secando as lágrimas, pois não estava acostumado a mostrar sua fragilidade devido a força que precisava ter na cidade grande para enfrentar os problemas e lutar com as outras pessoas, quase que literalmente, por melhores empregos, melhores salários, melhores vagas no estacionamento, respondeu que era bobagem, e que só havia se emocionado com as crianças que brincavam na praça, tinha lembrado de sua infância e das despreocupações daquela época. “Que bom. Chorar faz bem. Mas se você chora por uma época sem responsabilidades, o que te preocupa hoje?” continuando, o senhor, aquele assunto. “Não sei, a vida é estranha. Em menos de um mês terminei...” O jovem, meio reticente de se abrir assim com um estranho, hesitou por alguns segundos, deixando a frase suspensa no ar, mas resolveu se entregar àquela conversa e à ajuda do velho que parecia ser sincera. “... Terminei meu noivado e perdi meu emprego, tudo o que era garantido e certo para mim ruiu. Ao invés da promoção que tanto esperava na empresa, ganhei uma demissão. Agora, estou eu cheio de dúvidas, dívidas e sem aquela que tanto amava. Sei lá, a vida é realmente estranha, é uma eterna mudança, apenas instabilidade. E, para falar a verdade, não sei muito bem como reagir a isso tudo.”.
“Você sabe, apenas esqueceu como fazê-lo”, respondeu o velho. “Como assim?”, indagou o jovem. “Com certeza você já dançou ‘Ciranda, Cirandinha’?” “Sim, dancei”. “Então, sabe como deve enfrentar as mudanças da vida... Preste atenção no que as crianças estão cantando”. “Elas cantam que todos vamos ‘cirandar’, não apenas eu, não apenas você, não apenas as ‘pessoinhas’ que estão a girar na roda, mas sim todos, não há como escapar disso. Essa ciranda representa a vida, que não é mais do que meia-volta e volta e meia, ou seja, é uma roda de altos e baixos, assim como é a nossa própria existência. Essa roda não para nunca, está sempre em movimento”. “O anel, que representa todas as coisas de valor que possuímos nessa vida, era de vidro e se quebrou, assim como o emprego perdido e tudo de material que ele te proporcionava. O amor era pouco e se acabou, assim como o seu noivado”. “Não sei por que você acha que a vida é estranha. Desde criança já te disseram o que você precisava saber sobre ela, apenas não tinha percebido isto.”
O jovem ficou sem fala, nunca tinha percebido a profundidade dessa cantiga folclórica, dessa brincadeira de criança, dessa sabedoria anônima que parecia ter sido criada junto com o homem na terra. “Como era possível algo tão simples sintetizar todo um pensamento sobre a vida? Como era possível que essa simplicidade pudesse passar despercebida aos nossos olhos?” O velho observava o momento solitário e reflexivo do mais moço, mesmo sem dizer nada, ele sabia o que estava passando na mente daquele jovem. Soube respeitar esse tempo, não tinha pressa, cinco minutos, dez minutos, uma hora, não fariam a menor diferença naquela estrutura.
Depois de um tempo, foi a juventude ávida pelo ensinamento quem quebrou o silêncio. “Genial, nunca havia pensado nisso...” Mais um momento de silêncio que o velho novamente soube respeitar, ele via que o jovem tentava organizar as frases, as palavras, as silabas para novamente tentar o diálogo. “Impressionante como uma cantiga da sabedoria popular pode nos ensinar tanto. Na cidade temos a mania de ignorar e até possuir certo preconceito contra tudo o que seja ‘folclórico’, não sei, é como se fosse um choque entre tradição e modernidade, é como se fosse necessário negar a primeira para se adaptar a última. Não sei. É incrível como deixamos passar essas pérolas, que nos são dadas desde cedo, mas que pouco aproveitamos. Não consigo entender como a profundidade dessa letra nos passa batido?” “Hoje, meu jovem, eu vivo nesta pequena e pacata cidade do interior de Minas Gerais, porém, durante toda a minha vida morei na conturbada vida metropolitana, e posso te afirmar com absoluta certeza, há muitas coisas que só fui entender aqui, longe dos livros e de toda a tecnologia, apenas observando as pessoas simples, as brincadeiras, o tempo correndo por si próprio. Toda a planificação da vida e a coisificação das pessoas na cidade grande faz com que olhemos o mundo com um ar indiferente, com certo deboche, e essa atitude ‘blasé’ faz com que ignoremos algumas pérolas, algumas verdades escondidas nas ‘entrelinhas’ e que nos são dadas gratuitamente desde crianças. Não percebemos isso pois estamos fechados em nossos ‘mundinhos’ particulares”.
“É impressionante,” falou o jovem perplexo. “Sim, porém, há ainda muito que se aprender com essa cantiga”, disse o velho querendo continuar a lição. “Você reclamou que não sabia como enfrentar as mudanças da vida, e eu não disse, gratuitamente, que você apenas havia esquecido como enfrentá-las, muito mais do que só mostrar como a vida é: uma roda com altos e baixos; observar as crianças girando e cantando nos ensina como devemos agir nesse mundo instável, cheio de meias voltas e voltas e meia. Para aquelas ‘pessoinhas’, a roda, que já vimos representa a vida, não passa de uma diversão. Elas estão conscientes das ‘regras’ da brincadeira, sabem que vão girar e girar, e o mesmo se dá para os adultos. Quando sabemos o que iremos enfrentar: mudanças, dificuldades, alegrias, perdas, ganhos; todas as coisas são vistas de forma diferente, conhecemos as efemeridades que nos aguardam e por mais que a tristeza ou a felicidade nos acompanhe, sabemos que é por um tempo finito. A roda vai girar e se você está por baixo, vai para cima, e se está por cima, vai para baixo, esta é a vida. O máximo que podemos fazer é aceitar isso, e nos lembrar como ‘cirandar’ como aquelas crianças, indiferentes na roda”.
“Mas é difícil” retrucou o jovem. “É uma grande desilusão pensar que não temos controle sobre nossas vidas, que devemos apenas, como você mesmo disse, aceitar essas mudanças, que elas irão acontecer, sem dúvida. É complicado.” O velho riu, sabia o que se passava com o pobre garoto, se lembrou do momento em que percebeu todas essas coisas, ficara tão atônito quanto, infelizmente, não teve a mesma sorte de perceber essas coisas na juventude, “uma pena”, pensava ele, mas ficou feliz em poder compartilhar a descoberta com esse jovem sentado no banco de pedra de uma praça do interior de Minas. Respirou fundo e continuou o assunto: “é meu filho, passamos a vida achando que temos controle sobre tudo, estudamos para controlar o conhecimento, desejamos a riqueza para controlar o conforto, buscamos o outro para controlarmos o amor e os prazeres sexuais, mas nada disso é eterno. O homem moderno, com sua pseudo-onipotência, acha que pode vencer a Fortuna, que pode vencer a beleza, que pode vencer o conhecimento, que pode vencer, até mesmo, a morte. Ele traça planos, se apóia no progresso, na ciência, na razão, nos diversos ‘ismos’, para tentar parar a roda da vida, para atingir o ‘felizes para sempre’, mas não adianta, a vida vai mudar, a roda vai girar. É até engraçado pensar em toda essa propaganda do ‘eterno’, em uma sociedade que se baseia na destruição do antigo para a construção do novo, é querer sofrer. O dia em que as pessoas se voltarem para o que é natural e começarem a perceber a pureza e a sabedoria que há nas coisas simples, como essas crianças a brincar de roda, entenderam melhor a vida, a nossa sociedade e a si próprios. É por isso que lhe disse que devemos observar essa brincadeira e a indiferença das crianças em relação a roda. Assim devemos guiar as nossas vidas, aceitando a premissa de que vamos ‘cirandar’”.
“Mas...” hesitou o jovem como se ainda não tivesse tanta certeza do quê perguntar, ou como se duvidasse que a pergunta realmente devesse ser feita, “... se a vida é mudança e se cabe a nós aceitar essa efemeridade, qual é o sentido da vida? Digo... não teologicamente, ou seja, não quero descobrir o porquê de estarmos neste mundo, mas sim o que fazer da vida. Como você disse, a nossa sociedade se baseia na destruição do velho para a criação do novo, então, minha pergunta seria: o que me impulsionaria a criar, a tentar construir algo novo, sabendo que será destruído, que não durará para sempre? Simplificando ainda mais: se vai acabar, por que começar algo”? “Bem, algumas coisas simplesmente subvertem essa lógica”, respondeu o velho, “mas nunca saberemos se o que estamos construindo durará e, além do mais, acredito que o próprio girar da vida nos faz querer criar algo, não há como ficar parado. Sem dúvida, há muitas pessoas que passam a existência a girar, girar, girar e não constroem nada de efetivo, não são corajosas o suficiente para entrar no centro da roda”. “Como assim?” perguntou o moço. “Vamos prestar atenção na terceira estrofe da ciranda” respondeu o senhor. “Ouça: ‘Por isso dona Rosa, entre dentro desta roda, diga um verso bem bonito, diga adeus e vá se embora’. Esta aí a chave para entendermos o ‘sentido’ que devemos dar a nossa existência. A vida nos convida a entrar dentro desta roda, a enfrentá-la e é preciso muita coragem para sair de sua superficialidade, entrar em seu centro e dizer ‘um verso bem bonito’ para depois ir-se embora. A cantiga não nos diz pouca coisa, devemos entrar na roda para dizer um verso ‘bem bonito’, não é qualquer bobagem, é um verso ‘bem bonito’, é algo importante, para logo depois dizer adeus. Embora a maioria das pessoas nunca tenha coragem de enfrentar este desafio, as que têm, devem fazê-lo bem feito. Só assim realmente conseguirão construir algo que talvez permaneça. O ‘sentido da vida’ está na mensagem que iremos passar se decidirmos entrar dentro desta roda”.
O rapaz levantou. O senhor ficou olhando ainda sentando. Aquele jovem, de pé naquela praça, respirando o ar adâmico, desta vez, de quem chega ao paraíso, como se o próprio ar tivesse mudado com aquela conversa, recomeçou a chorar. O velho sabia que era um choro diferente, não era o choro das mágoas e dos problemas e, desta vez, resolveu não se intrometer. Alguns minutos se passaram. Dois, cinco, dez, vinte, não importam, naquela praça o tempo não passava em minutos, mas sim em ações, e o único movimento feito foi o ato de se levantar. As lágrimas corriam sobre o seu rosto e paravam em sua boca que sorria alegre, um sorriso tão leve quanto o das crianças a girar na roda. A expressão triste e preocupada havia sumido como se aquelas lágrimas a houvessem levado embora como em uma enxurrada. O jovem secou o rosto com as mãos e começou a correr, corria como se tivesse dado corda no próprio correr do tempo. O velho, esboçando um sorriso, ficou admirado com aquela ação, ao vê-lo entendeu o que se passava. O barulho natural dos cascos dos cavalos batendo no chão de pedra foi abafado pelo som de um tênis de marca pisando forte. O jovem corria intensamente em direção àquelas crianças, àquela roda. O velho sabia o que ele iria fazer, sabia o que passava na cabeça daquele rapaz e começou a chorar também. O ar adâmico enchia os pulmões e dava energia para aquela corrida, que representava muito mais do que os vinte metros finais para a vitória em uma maratona. O tempo parecia ter parado mesmo com as várias ações que aconteciam, como se ele mesmo que sempre corre inexoravelmente, indiferente a todos, se esquecesse de correr para observar o que o jovem estava prestes a fazer. As crianças assustadas pararam de girar assim como o tempo. Aquelas que estavam no caminho do jovem soltaram suas mãos para não serem atropeladas, talvez desconfiassem que, embora o tempo e a roda tivessem parado, aquele rapaz não pararia nunca, pois tinha algo a cumprir. O jovem passou pelas crianças e saltou, saltou em direção à estátua do padroeiro da cidade, centro daquela roda, e a agarrou forte, assim como agarramos tudo aquilo que sonhamos ter para sempre. Dependurado naquela estátua, de olhos fechados e apoiando o pé na base de concreto, deixou-se balançar pelo ar adâmico. Um, dois, dez, vinte minutos podem ter se passado, não importa, o próprio tempo havia parado para observar aquele jovem. Ele abriu os olhos, respirou fundo e gritou. O grito, aos ouvidos de todas as pessoas daquela praça: as velhas que fofocavam, as crianças, a professorinha que organizara aquela roda, o condutor da carroça; pareceu um ato de loucura, de pura insanidade que quebrava a paz da cidade de gente humilde e ingênua, mas uma pessoa o havia entendido, uma pessoa sentada no banco de pedra daquela praça, que já havia vivido quase três quartos de século, cuja experiência estava riscada nas rugas de sua face e na volumosa barba branca que ostentava e que chorava, chorava copiosamente, como que se aprovasse a atitude daquele rapaz. O velho havia entendido perfeitamente o que se passara, havia entendido perfeitamente o que aquele jovem tinha feito. Ele havia tomado coragem e entrado no centro da roda. O grito não era qualquer bobagem, não era uma interjeição qualquer, era uma palavra gritada em alto em bom som e que representava tudo de especial para aquele jovem. Poderia ter durado para sempre não fosse a finitude do ar adâmico que preenchia os seus pulmões. Era o ‘seu verso bem bonito’.

5 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o seu conto da roda-gigante! Espero conseguir deixar o meu verso mais bonito para que não desapareça no ar, e sim seja uma memória boa, que faça diferença para as próximas gerações!Pois é... é sempre bom sonhar! Beijos

neferthais disse...

Oi. Então, sexta eu vou pra ECA mas não vou poder ver sua apresentação. É que eu vou com uma galera pra praia e saio de lá 19:30h. Muito possivelmente apareço lá antes. Não sei que horas vc vai pra fflch, mas se vc estiver por lá antes das 18:30h talvez dê pra gente conversar! Eu posso chegar lá antes com o caio pra te dar um oi. É que essa semana a gente não tem aula então tá aquela maravilha. Mas que chique, vai apresentar o que lá na fflch? Nossa, 2 anos? Caramba, quanto tempo! Minha mãe te vê mais que eu! hahahaha! bjs!

neferthais disse...

passar, passar eu não vou. mas posso te mandar uma msg se eu estiver na eca, daí a gente pode se ver no meio do caminho, hehehehe
seu cel é o mesmo? o meu agora é 82073549

bjs

pontos... disse...

"um verso bem bonito": por isso acredito que vida é arte. vida é sonho. vida é isso. Prá mim, vida é palavra, são palavras e a beleza que ela traz prá mim, que ela faz de mim.
muito bom o conto, jota. muito boa a vida representada. a idéia escrita. e o desengano contrastado. a vida é isso, jota!

Anônimo disse...

Filosofou, mas explorou o tema de maneira tão dócil, que prende a gente, que emociona e provoca uma alegria inexplicável no fim...
Fora o fato de deixar todo mundo cantarolando baixinho cada pedaço da cantiga para FILOSOFAR tbm...
Fiquei sorrindo o resto do dia, lembrando desse texto...
Amei, primo.
bjos com amor